
VÍNCULO 1599 – Na próxima terça-feira (25), o mês do Orgulho LGBTQIA+ será celebrado no Teatro do Banco, a partir das 14h30, com um evento sobre acolhimento e empregabilidade, apontando caminhos para a construção de uma sociedade mais inclusiva e o papel que o BNDES pode desempenhar nesse tema.
O evento, que está sendo organizado pela Comissão de Afinidade LGBTQIAPN+, formada por empregados da instituição e apoiada pela AFBNDES, contará com painéis de debate, apresentação da peça “Eu sempre soube”, com Rosane Gofman, e sorteio de livros.
► Confira a programação:
25 de junho – às 14h30 – Teatro Arino Ramos Ferreira
– Abertura: Avanços do tema no BNDES – com Helena Tenório, Diretora de Pessoas, TI e Operações do BNDES.
– Painel 1: “Empregabilidade LGBTQIAPN+”
• Alexandre Kiyohara (Head de Diversidade, Equidade e Inclusão da B3);
• Raquel Teodósio (Consultora de Recrutamento e Seleção na Cogna Educação);
• Thays Toyofuku (Consultora de Diversidade, Equidade e Inclusão);
• Moderador: Thássio Ferreira (BNDES).
– Apresentação da peça “Eu Sempre Soube”, com Rosane Gofman – Texto e direção de Marcio Azevedo
A peça, que aborda o universo das mães de pessoas LGBTQIAPN+, já fez oito temporadas no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e também passou por outras cidades do país. Conquistou vários prêmios, como Funarte Dramaturgia 2018, melhor atriz prêmio Profest de Teatro 2020 e Cenyn de melhor monólogo 2019.
– Painel 2: “Acolhimento LGBTQIAPN+”
• Rosane Gofman (atriz e produtora);
• Mães do grupo Mães pela Diversidade.
– Sorteio de livros da peça
– Encerramento com buffet no foyer do teatro
► Dia do Orgulho LGBTQIAPN+
O Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ (28 de junho) é uma data importante para celebrar e promover a igualdade, a pluralidade, a equidade e a inclusão das pessoas que fazem parte desta comunidade, buscando a aceitação e a compreensão das pessoas em uma sociedade ainda preconceituosa e discriminatória diante de tudo aquilo que saia dos padrões estabelecidos.
Além disso, a data é uma oportunidade para lembrar a luta pelos direitos civis e a importância de continuar trabalhando para alcançar o respeito pleno para todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual e identidade de gênero.
Você conhece a origem do mês do Orgulho?
A data é comemorada todos os anos após a Revolta de Stonewall, considerada um marco para a comunidade LGBTQIA+ no mundo todo.
A Revolta de Stonewall é o nome dado aos protestos que começaram em 28 de junho de 1969, quando um grupo de policiais invadiu o bar Stonewall Inn, no bairro de Greenwich Village, em Nova York. O enfrentamento foi causado por uma batida policial na qual os agentes da polícia prenderam pessoas transgêneras, drag queens e drag kings – acusados de travestismo, que naquela época era ilegal em Nova York.
Isso despertou a revolta das pessoas presentes, que reagiram à invasão. O distúrbio se estendeu por quatro dias. Os manifestantes tomaram as ruas, num fim de semana de conflitos e protestos contra a autoridade policial. Essa ocupação do espaço público inaugurou uma década de marchas e mobilizações. Foi como se tivesse acendido a chama de uma geração que queria viver de outra forma.
O papel de Stonewall foi o do “primeiro tijolo”, que deu início a “um processo de luta cultural contra a repressão e a violência”. A partir desses enfrentamentos, o conceito de orgulho começou a ressoar com força, porque aquilo que você foi ensinado a esconder, reprimir, disciplinar, a não mostrar, apareceu publicamente.
► Confira também…
– Johnny Hooker e Liniker – Flutua (Cover) Ellen Oléria (1ª Parada Virtual do Orgulho LGBT+)
– Programa “Como é que é?” (Folha de S. Paulo): Por que em junho se comemora o orgulho LGBTQIA+? Quais os marcos históricos dessa luta? Quais os maiores desafios da comunidade hoje em dia? O quanto a sociedade progrediu em relação aos direitos e à aceitação LGBTQIA+?