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Com Lula e Alckmin, Mercadante toma posse na presidência do BNDES e faz acenos aos empregados e à AFBNDES

“Brigou com os funcionários, brigou comigo. O Brasil tem que se orgulhar muito do BNDES e de seus funcionários”, disse o novo presidente do Banco em seu discurso

Mercadante, Lula, Janja, Alckmin, Dilma, Celso Amorim, empregados do Banco e diretores da AFBNDES com faixa destacando a necessidade de Democracia e Desenvolvimento no Brasil | Foto: Ricardo Stuckert

A posse de Aloizio Mercadante na presidência do BNDES, na última segunda-feira (6), foi marcada por acenos ao corpo funcional benedense, às Associações de Funcionários e à AFBNDES em especial. Antes mesmo da concorrida cerimônia no Teatro Arino Ramos Ferreira, Mercadante, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja, o vice-presidente Geraldo Alckmin, a ex-presidente Dilma Rousseff e Celso Amorim, assessor especial de Lula e novo conselheiro do Banco, posaram para foto ao lado de empregados do BNDES e diretores da AFBNDES com faixa produzida pela Associação destacando a necessidade de Democracia e Desenvolvimento no Brasil. Um momento histórico.

Esses acenos também estiveram presentes ao longo do discurso de Mercadante:

► “O país não seria o que é sem o BNDES (…) O qualificado corpo técnico do BNDES tem experiências extremamente exitosas na elaboração de projetos, na formulação de políticas, na industrialização, no desenvolvimento científico e tecnológico e na infraestrutura no Brasil”.

► (…) é vital que o BNDES seja uma instituição plural. Uma das maiores riquezas desta instituição é a pluralidade do pensamento e o respeito democrático pelas diferentes visões de mundo. O BNDES foi construído por servidores desenvolvimentistas, como Ignácio Rangel e Celso Furtado, e por liberais, como Roberto Campos. Essa dialética entre diferentes pensamentos, feita de modo civilizado e qualificado, contribuiu muito para o sucesso do BNDES.

Vamos liderar pelo exemplo. Enquanto nós estivermos aqui, não haverá perseguição a pessoas, nem censura ao debate. Partimos do entendimento que a tensão criativa entre as escolas de pensamento da economia é a base para uma rigorosa avaliação e o aprimoramento constante das nossas políticas.

Queremos uma equipe de pensadores em um ambiente de liberdade”.

► “A agenda de gênero e do enfrentamento do racismo estrutural será parte da estratégia de negócios do BNDES. Seremos promotores de uma sociedade mais justa e inclusiva por meio das nossas linhas de crédito e das ações de fomento que empoderem economicamente os negros e negras deste país. Esse nosso compromisso com a igualdade de gênero e racial não será só da porta para fora, como também da porta para dentro. Vamos buscar estabelecer ambientes de trabalho verdadeiramente sadios, seguros e dignos. Ambientes livres de assédio e de discriminação”.

► “Como prova de reconhecimento da excelência do corpo técnico do banco, estamos trazendo, para a diretoria de Pessoas e Operações, a economista e servidora da casa Helena Tenório.

Quero aproveitar e comunicar ao Arthur Koblitz, presidente da [combativa] Associação de Funcionários do BNDES, e demais associações, que nós teremos uma mesa de diálogo permanente e que a retrógrada política de avaliação de curva forçada por pontos dos empregados está revogada [essa era uma visão punitivista e superada. Não é o caminho que nós vamos seguir. Nós vamos motivar os servidores a trabalhar muito mais e entregar para a sociedade o que o Brasil espera do BNDES]

Nós vamos estabelecer de forma democrática e participativa um diálogo para a construção de uma nova política de avaliação, de saúde e de carreira para os empregados e empregadas.

(…) Arthur, você não precisará mais brigar na justiça para exercer o seu legitimo direito de ocupar o seu assento no CA (Conselho de Administração), você foi eleito por 74% dos empregados e faz parte deste projeto”.

► “Quero anunciar também que estamos criando uma Comissão de Estudos Estratégicos, que será coordenada pelo renomado economista André Lara e por um servidor aposentado da casa, José Roberto Afonso. A eles se somam o ex-presidente do Conselho Federal de Economia Antônio Correia de Lacerda, a servidora Lavínia Barros de Castro, o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão, o ex-reitor da Universidade Federal de Viçosa e ex-ministro interino da educação Luiz Claudio Costa, e a Élida Graziane, procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo e especialista em orçamento público. Essa comissão irá abrir o debate e convidar mais especialistas, intelectuais, pesquisadores e lideranças, resgatando o papel do BNDES sobre políticas de desenvolvimento para o Brasil”.

► “Quero agradecer aos funcionários e funcionárias do banco pela firmeza na defesa do BNDES frente aos brutais ataques nesses anos difíceis.

Vocês passaram por situações de extrema injustiça, como a abusiva condução coercitiva de vários funcionários da Casa, em 2017, quando foram para a frente do BNDES com o crachá de empregados na mão para defender a história do BNDES.

Esse tempo acabou! Brigou com os funcionários, brigou comigo. O Brasil tem que se orgulhar muito do BNDES e de seus funcionários”.

► “Seguindo a missão de sempre, a mesma missão histórica de Celso Furtado, Ignácio Rangel, Roberto Campos, da querida Conceição e de todos os que me antecederam. Trabalharemos unidos por essa eterna grande causa chamada Brasil”.

Lula e Alckmin

Em seus discursos, o presidente Lula e o vice-presidente Alckmin destacaram a importância do BNDES na promoção do desenvolvimento do país, na geração de empregos e redução das desigualdades e da pobreza. O presidente Lula fez uma defesa veemente da instituição e reiterou que tem “muita fé” no presidente Aloizio Mercadante e que ele fará um bom trabalho à frente da instituição. 

Ao falar das fake news que abalaram a credibilidade do BNDES nos últimos anos, Lula também fez referência ao corpo técnico do Banco:

“Esse Banco foi vítima de difamação muito grave durante o último processo eleitoral. E nós vivemos um momento no Brasil em que as narrativas mesmo mentirosas valem mais do que muitas verdades ditas muitas vezes. A primeira mentira: o BNDES nunca foi ‘caixa-preta’. De tanto martelarem isso na cabeça das pessoas, o Banco teve que gastar R$ 48 milhões numa auditoria internacional em 2020. E o resultado, para decepção dos caluniadores, foi que nada foi encontrado de irregular nas operações, porque todas foram contratadas com critérios técnicos e garantia firme sob o controle de dirigentes sérios e um corpo técnico altamente qualificado”.             

“Parem de mentir com relação ao BNDES e entendam que o BNDES é a mais importante agência de investimento do desenvolvimento que esse país criou. A partir de 1952, esse banco prestou enormes serviços ao povo brasileiro e vai continuar prestando”. 

► Veja a íntegra do discurso de Aloizio Mercadante aqui.

► Assista ao vídeo completo da cerimônia de posse aqui.




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