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Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é marcado por evento no BNDES

Guilherme Linhares, Oliver Tuppan, Roberta Azevedo de Almeida, Robson Assis e Gustavo Dutra | Fotos: Bárbara Becker

VÍNCULO 1561 – Intitulado “O que seria de nós se fôssemos todos iguais?”, evento organizado pela Comissão de PcDs e responsáveis por PcDs da AFBNDES, em parceria com o BNDES, marcou o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, quinta-feira (21), no Auditório Arino Ramos Ferreira.

A jornalista Juliana Coutinho e Roberta Azevedo (integrante da pela Comissão de PcDs e responsáveis por PcDs da AFBNDES) foram as responsáveis por comandar o evento, que lotou o Auditório e contou com diversos participantes através de transmissão online.

A diretora de Recursos Humanos do BNDES, Helena Tenório, iniciou sua fala lembrando que o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência não só celebra as conquistas alcançadas na inclusão, mas também reforça o compromisso de superar outros desafios. Helena compartilhou informações sobre a agenda do BNDES a respeito do tema: “A ARH reativou o processo de facilitação e acompanhamento da inclusão de todas as pessoas com deficiência no Banco. No momento, na contratação de estágios. Esse processo de recebimento das novas pessoas foi desenhado em 2012, mas nos últimos anos não estava sendo praticado com o rigor necessário. Hoje, nós temos 25 estagiários com deficiência, este ano foram nove contratações”.

A diretora falou como as áreas têm se dedicado em prol da inclusão no BNDES: “A ATI e ASN têm trabalhado dentro do projeto coorporativo de diversidade para melhoria da acessibilidade, tanto na parte de tecnologia quanto na parte de infraestrutura no Edserj. Queremos dar mais autonomia para os nossos funcionários e visitantes com deficiência”.

“A ARH também revisou um Guia de Práticas Inclusivas no relacionamento com pessoas com deficiência. O material, disponível nas papeleiras pelos corredores do Edserj, foi elaborado junto com a equipe de Comunicação do BNDES e tem como objetivo adaptar o seu conteúdo às nossas necessidades atuais”.

Helena contou como está a pauta relacionada ao tema para os próximos meses: “No dia 5 de outubro, teremos um treinamento para os atuais gestores e supervisores de pessoas com deficiência. O treinamento será oferecido pela Secretaria Municipal de Pessoas com Deficiência do Rio Janeiro. Estamos lançando também nesse mês de setembro um programa piloto de mentoria, onde os estagiários com deficiência terão a oportunidade de serem orientados por funcionários de carreira experientes”.

Guinada rumo à diversidade – A vice-presidente da AFBNDES, Pauliane Oliveira, falou sobre seu orgulho do BNDES atual em relação à guinada que a Casa deu rumo a todo o tipo de diversidade: “Tudo convergiu! De nós empregados, da Administração e de quem está construindo esse diálogo a favor da diversidade. No caso dos PCDs, é fundamental sair da invisibilidade. Muitas vezes as pessoas não sabem lidar, então fecham os olhos. Nossa sociedade escondeu os PCDs por muito tempo, então não havia o convívio social. Isso tá mudando, mas temos que trabalhar muito ainda. A gente só percebe a falha na sociedade, física e de acolhimento, quando temos alguém próximo”.

Pauliane reforçou como o diálogo é o melhor caminho para a inclusão: “Ainda temos muito a aprender. Não temos que nos culpar por não saber como agir em determinadas situações, mas temos que saber que é normal perguntar como agir. Esse evento vai trazer muitas luzes em vários aspectos. O principal é estar aberto para reconhecer que estamos num processo de evolução e de aprendizado. Ter humildade para perguntar como devemos fazer e o que não podemos fazer. E pedir paciência e desculpa antecipada aos colegas PcDs nesse momento de aprendizado”.

A vice-presidente da AFBNDES conclui que a inclusão é o caminho para uma sociedade melhor. “A sociedade só será realmente boa para se viver quando todos estiverem incluídos. Não são as pessoas que são deficientes. É a nossa sociedade, a nossa arquitetura e somos nós todos que somos deficientes em não saber lidar com a diferença do outro. Esse é mais um evento que vai nos ajudar a melhorar como pessoas, como cidadãos e na construção de uma sociedade que seja mais de todos, todas e todes”.

Depoimentos – Dando seguimento à programação, o evento contou com a transmissão de um vídeo emocionante com depoimentos de funcionários do Sistema BNDES com deficiência. Também houve a apresentação do grupo inclusivo de dança “Expressar”, que atualmente é composto por sete bailarinos, quatro com deficiência.

A professora Margareth Olegário, do Instituto Benjamin Constant (IBC), apresentou dispositivos tecnológicos que impactam na inclusão das pessoas com deficiência visual.

A professora Denise Cunha, do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), falou sobre as atividades oferecidas pelo INES e sobre a importância de preparar as empresas para receber os funcionários com surdez no mercado de trabalho.

Por fim, empregados do BNDES contaram suas histórias sobre os desafios enfrentados no dia a dia das pessoas com deficiência. Participaram do painel Guilherme Linhares, Oliver Tuppan, Gustavo Dutra, Roberta Azevedo de Almeida e Robson Assis.

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