VÍNCULO 1403 – No último editorial do VÍNCULO, acabamos por endossar uma matéria de jornal completamente enviesada. Estamos falando da suposta propaganda do BNDES em sites ligados ao “gabinete do ódio”. Examinando a matéria com objetividade após sermos alertados por colegas do Banco, vimos que os valores envolvidos são ridiculamente insignificantes e que os recursos chegaram a esses sites por conta de campanha na internet em plataforma de “mídia programática”.
Então, não há evidência de intenção de contratação de propaganda diretamente nesses sites de fake news. Ficamos felizes por saber que os técnicos da área não subscreveram uma política de comunicação com esse viés. Nosso pedido de desculpas.
Poderíamos estendê-lo ao presidente do Banco e o faremos desde que percebamos que há um esforço da atual direção de esclarecer o ocorrido junto à opinião pública. É misteriosa a postura padrão de omissão e silêncio do comando do BNDES em casos como esse. Será que a administração prefere passar a impressão de que financiou sites desse tipo?
Nosso procedimento no sentido de evitar tais situações sempre foi o de buscar a administração para esclarecimentos. Em todas as gestões anteriores seguimos esse protocolo antes de nos posicionarmos. Mas a realidade da relação com a atual diretoria, infelizmente, é a de que pedidos de esclarecimentos são tratados com desdém, são protelados indefinidamente.
Para que se tenha uma ideia da dificuldade de comunicação com a atual direção do Banco, ainda não conseguimos marcar uma data para a entrega da Pauta de Reivindicações relativa ao Acordo Coletivo de Trabalho de 2020, objeto da AGE marcada para esta segunda-feira, dia 3. O que é incompreensível.