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A Política Industrial em pauta no Jornal dos Economistas

VÍNCULO 1588 – A pouca consistência das análises da grande imprensa sobre o programa Nova Indústria Brasil motivou o Jornal dos Economistas, publicado pelo Corecon-RJ, a aprofundar a discussão sobre o tema, “abordando não só a NIB como também a pertinência de uma política industrial e caminhos para reverter a desindustrialização e retomar o desenvolvimento”. Confira a opinião de especialistas a seguir.

Marco Antonio Rocha, da Unicamp, ressalta que a NIB é uma política moderna orientada para um novo paradigma tecnológico. “Mas de nada adianta produzir um bom programa sem uma estrutura para a sua execução” destaca.

Carmem Feijo, da UFF, destaca que as experiências recentes com políticas industriais mostram que elas não podem ser dissociadas de política macroeconômica de curto prazo.

Antonio Corrêa de Lacerda, da PUCSP, aponta que o programa resulta de discussões entre o governo, iniciativa privada e academia, retoma a agenda da neoindustrialização e insere o Brasil no jogo da reorganização global das cadeias de suprimentos.

Clarice Ferraz, do Instituto Ilumina, previne que as missões do Programa dependem da disponibilidade de eletricidade limpa a preços competitivos. “O governo precisa recuperar o controle sobre ativos estratégicos, como os reservatórios e linhas de transmissão da Eletrobras”, defende.

Marcelo Fernandes e Antonio José Alves, da UFRRJ, e Aléxis Dantas, da Uerj, avaliam positivamente a decisão do governo de retomar o crédito às exportações brasileiras via NIB e alertam para as restrições impostas pela OCDE.

Marina Szapiro e José Cassiolato, da UFRJ, consideram que a NIB, ao focar em missões, inaugura uma nova visão de política industrial e inovação, que pode contribuir para a reversão da desindustrialização e para o desenvolvimento. “Mas não está claro como a NIB vai se articular com outras políticas do governo”, dizem.

Victor Leonardo de Araujo, da UFF, elogia a NIB por focar na alta tecnologia e transição energética, mas lamenta a pouca ênfase na construção naval e na redução das desigualdades regionais. Para ele, a restrição de gasto do governo e estatais dificultam a execução da NIB.

Verena Hitner Barros, do CNDI, descreve o contexto internacional e nacional que justifica a elaboração da NIB e enfatiza que o Programa é fruto de um esforço coletivo.

Clique aqui para acessar o PDF do Jornal dos Economistas.

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