VÍNCULO 1575 – O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) completou 68 anos de atuação no dia 22 de dezembro. Fundado em 1955 por um grupo de dirigentes sindicais de São Paulo para desenvolver pesquisas e atividades de formação em temas relacionados ao mundo do trabalho, é hoje um patrimônio da classe trabalhadora e do Brasil, pela consistência de seus estudos, com atuação em 17 unidades da federação.
Os trabalhos do Dieese são voltados para subsidiar as lutas das diversas categorias profissionais e apoiar as negociações coletivas. Em entidades com bases significativas de trabalhadores, como vários sindicatos dos bancários e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Dieese disponibiliza uma subseção para desenvolver pesquisas e análises específicas relacionadas à categoria.
Diversas publicações e pesquisas regulares do Dieese se tornaram referência também para o universo acadêmico, em especial no campo da economia, como a Cesta Básica Nacional, o Índice do Custo de Vida, a Pesquisa de Emprego e Desemprego, o Salário Mínimo Necessário, o Balanço dos Reajustes Salariais, o Balanço dos Pisos Salariais e a Pesquisa do Emprego Bancário. A entidade também mantém a Escola Dieese de Ciências do Trabalho, com diversos cursos presenciais e à distância, inclusive em nível de pós-graduação.
Boletim de Conjuntura – Neste mês, o Departamento Intersindical publicou seu Boletim de Conjuntura nº 41, com o título: “Em 2023, Brasil reconstrói capacidade para enfrentar desafios de 2024”.
Segundo o Dieese, o ano de 2023 terminará com resultados acima daqueles esperados no final de 2022. “A inflação se mantém dentro da meta prevista e a retração dos preços dos alimentos deu alívio para as famílias brasileiras, principalmente as de baixa renda. O país cresceu e a expectativa é que a variação do Produto Interno Bruto (PIB) seja de 3%, superior às estimativas feitas no início do ano. No mercado de trabalho, a melhora se traduz em empregos com carteira assinada e maior consumo das famílias, também estimulado pelas políticas de transferência de renda”. De acordo com o Departamento, as negociações coletivas têm registrado resultados positivos, com muitas categorias alcançando reajustes acima da inflação, em decorrência da melhora de alguns indicadores.
Acesse o Boletim de Conjuntura, aqui.