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Lula lança novo PAC no Rio e Mercadante diz que BNDES será “muito forte” no 2º semestre

Lula no lançamento do novo PAC no Theatro Municipal do Rio de Janeiro | Foto: reprodução

VÍNCULO 1555 – O presidente Lula teve uma agenda cheia no Rio de Janeiro nos últimos dias. Hoje (11), pela manhã, antes de visitar o BNDES, lançou o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Theatro Municipal. Ontem, em Campo Grande, participou do anúncio de recursos para implantação de um plano de mobilidade urbana no bairro.

“Assumimos o compromisso moral neste novo PAC de retomar a construção de milhares de obras, não deixar mais que a falta de gestão ou a austeridade fiscal quase obsessiva interrompam pela metade os anseios mais justos da nossa população”, afirmou o presidente da República no Theatro Municipal.

Lula classificou o anúncio do novo PAC como o “início” de seu terceiro mandato no Palácio do Planalto: “Hoje começa o meu governo. Até agora, o que nós fizemos foi reparar aquilo que tinha desandado”, disse. “Ministro vai ter que parar de ter ideia. Ministro vai ter que trabalhar muito para que a gente possa executar esse PAC”, continuou.

A cerimônia contou com a presença de 20 governadores e diversos ministros do governo.

Ao se dirigir aos empresários, Lula afirmou que o governo atuará como um empresário, um “Estado empresarial” capaz de direcionar os grandes investimentos do país. “O Estado vai voltar a ser um Estado empresarial. Os empresários não tenham medo disso. A gente não quer um Estado empresário. A gente quer um Estado indutor. Um Estado capaz de promover o debate e de dizer onde que as coisas devem ser feitas”, disse Lula.

Com o novo PAC, o governo federal quer focar em obras de infraestrutura que promovam a sustentabilidade. O Programa, segundo a Agência Brasil, deve prever investimentos públicos federais de R$ 371 bilhões para os próximos quatro anos em áreas como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos. Outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também devem ser incluídas.

A implementação do programa deve triplicar os investimentos públicos federais em infraestrutura nos próximos anos. Além de recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos de estatais, financiamento de bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas. A previsão é que o total investido chegue a R$ 1,7 trilhão em quatro anos, incluindo investimentos da Petrobras.

A primeira etapa do PAC será composta por empreendimentos propostos pelos ministérios e por governadores. Uma segunda etapa terá início em setembro, com uma seleção pública para estados e municípios. Os principais objetivos do novo PAC são incrementar os investimentos, garantir a infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade e gerar emprego de qualidade.

Mobilidade urbana A respeito da agenda de Lula na quinta-feira (10), o BNDES aprovou financiamento no valor de R$ 702,8 milhões para o município do Rio de Janeiro implantar o Plano de Mobilidade Urbana do bairro de Campo Grande. O empréstimo do Banco equivale a 86% do valor total do projeto, que prevê investimentos da ordem de R$ 821 milhões em um conjunto de intervenções para modernizar o sistema viário do bairro, com novas conexões e melhorias nos entroncamentos. O Município destinará recursos próprios para os 14% restantes do investimento necessário.

Segundo o Banco, o objetivo é aumentar a capacidade viária da região de modo a possibilitar ainda a implantação de ciclovias e melhoria nas calçadas e trazer impacto positivo para um sistema de transporte mais sustentável. “Hoje, o bairro apresenta descompasso entre o adensamento crescente a infraestrutura disponível, o que causa pressão sobre o trânsito, compromete o deslocamento e a segurança da população local”, destaca.

No bairro de Campo Grande, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que o segundo semestre do Banco será “muito forte”, em alusão à intensidade de financiamentos.

“O BNDES voltou com Lula e o Brasil para o mundo. Já aumentamos os desembolsos do Banco em 31% nesses sete meses, antes do arcabouço fiscal, da reforma tributária e da do início da queda dos juros. Teremos um segundo semestre muito forte”, comentou.

Ele falou ao lado do presidente Lula a milhares de pessoas acomodadas nas dependências do estádio Ítalo Del Cima, do Campo Grande Atlético Clube.

No discurso, o presidente do BNDES destacou a atenção do governo Lula e do Banco ao Estado do Rio e informou que a instituição fez, na quarta-feira, a emissão de debêntures de infraestrutura na ordem de R$ 5,5 bilhões ligadas ao negócio de saneamento no Rio. “Enquanto Lula estiver lá (no governo), o BNDES vai ser do povo”, concluiu.

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