
VÍNCULO 1653 – O Brasil foi retirado do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) na segunda-feira (28), durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4), realizada em Adis Abeba, na Etiópia.
O novo relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025)” apresenta dados que consolidam a média trienal de 2022 a 2024, indicando que o país reduziu o percentual da população em situação de subnutrição para menos de 2,5% – patamar utilizado pela ONU como referência para retirada do Mapa da Fome.
O resultado reflete o impacto das políticas públicas retomadas e fortalecidas desde 2023. Esta é a segunda vez que o país sai da condição de insegurança alimentar grave sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – a primeira ocorreu em 2014, após mais de uma década de políticas públicas voltadas à segurança alimentar e combate à pobreza.
“A saída do Brasil do Mapa da Fome é uma conquista histórica que reafirma o compromisso do Estado com os direitos humanos. Garantir o acesso à alimentação não é apenas uma medida emergencial – é um passo concreto na reconstrução da dignidade, especialmente para os grupos mais vulnerabilizados pela fome e pela desigualdade”, comentou a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.
No esforço para garantir segurança alimentar e nutricional à população, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) desempenhou um papel relevante, por meio de programas que atuam diretamente nas periferias urbanas, em territórios tradicionais e junto a grupos em situação de extrema vulnerabilidade.
“Sair do Mapa da Fome era o objetivo primeiro do presidente Lula ao iniciar o seu mandato em janeiro de 2023. A meta era fazer isso até o fim de 2026”, lembrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “Mostramos que, com o Plano Brasil Sem Fome, muito trabalho duro e políticas públicas robustas, foi possível alcançar esse objetivo em apenas dois anos. Não há soberania sem justiça alimentar. E não há justiça social sem democracia”, completou.
Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania / Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
