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Jornal dos Economistas discute a desigualdade no Brasil

VÍNCULO 1658 – O Jornal dos Economistas, em sua edição de setembro/2025, discute a desigualdade no Brasil. Quais são os mecanismos que perpetuam a desigualdade social no nosso país? Como é possível avançar na direção de uma sociedade mais igualitária? – pergunta o jornal publicado pelo Corecon-RJ.

Thais Custodio, da Repp (Rede de Economistas Pretas e Pretos), afirma que é preciso discutir as correlações e causalidades entre as desigualdades raciais, o subdesenvolvimento e a fragilidade democrática historicamente experimentada no Brasil.

Maria Malta e Ian Horta, da UFRJ, ressaltam que a discussão sobre a luta de classes não pode se limitar ao nível tributário e fiscal. O programa mínimo para o combate à desigualdade deve ser o fim do Novo Teto de Gastos e da escala 6×1 e a taxação de renda e riquezas.

Carmem Feijo, da UFF, acredita que a nossa política macroeconômica alimenta o rentismo, reduz a oferta de bens e serviços públicos, restringe o potencial de crescimento da economia e aprofunda a polarização entre os muito ricos e o restante da população.

Kaio Pimentel, da Unicamp, e Miguel Carvalho, da UFRRJ, avaliam que o Arcabouço Fiscal impõe limites excessivos que impedem que a União promova o crescimento econômico e assegure recursos para as áreas sociais e de investimento.

Regiane Wochler, da USP, aponta que o microcrédito é um instrumento de combate à desigualdade por meio de inclusão produtiva e social ao reduzir o abismo entre pobres e ricos na disputa por recursos.

Carlos Eduardo Young, da UFRJ, enfatiza que a exclusão ambiental contribui para o aumento da desigualdade socioeconômica no Brasil. “A degradação ambiental aumenta a pobreza não monetária”, diz.

Anderson Oriente, do IFRJ (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro), e Joaquim Melo, da RBCM (Rede Brasileira de Bancos Comunitários), destacam que o Brasil dispõe de uma rede de 182 bancos comunitários e municipais, que contribui para promover o desenvolvimento de territórios de baixa renda.

Bruno Ribeiro, da UFF, Luiz Arthur Faria, da UFRJ, e Henrique Pavan Souza, da Fatec-SP, tratam das moedas sociais digitais, apoiadas por prefeituras fluminenses e usadas em programas de renda básica e auxílio a vulneráveis.

Marcela Viera, gestora de projetos, defende que a economia solidária (EcoSol), fortalecida com a criação do FBES e da Senaes, é um modelo econômico alternativo ao capitalismo tradicional.

Para acessar o PDF do Jornal dos Economistas, clique aqui.

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