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Um projeto de desenvolvimento para o Brasil em discussão no Jornal dos Economistas

VÍNCULO 1641 – De acordo com a edição de maio do Jornal dos Economistas, publicado pelo Corecon-RJ, “estamos presos aos problemas de curto prazo e não discutimos e muito menos implementamos um projeto de desenvolvimento socioeconômico de longo prazo para o Brasil”. “Como nos libertamos da armadilha do ‘curto-prazismo?’”, pergunta o JE.

Denise Gentil, da UFRJ, afirma que, sem radicalidade, não haverá projeto de desenvolvimento para o Brasil. “É preciso travar a batalha de ideias entre os dois campos, o neoliberal e o progressista”, sustenta.

Rubens Sawaya, da PUC-SP, destaca que as estratégias de desenvolvimento dependem do momento histórico e passam pela industrialização com controle da tecnologia e produção por empresas nacionais.

Plínio de Arruda Sampaio, do Contrapoder, avalia que o controle monolítico do Estado por uma burguesia sem nexo moral com as classes subalternas compromete a possibilidade de um projeto de desenvolvimento nacional.

Ladislau Dowbor, da PUC-SP, enfatiza que os entraves para a implementação de um projeto de desenvolvimento para o Brasil são de ordem política, e não econômica ou tecnológica.

Alexandre Freitas, da UFRRJ, defende a superação da “Convenção Neoliberal” por uma nova “Convenção Desenvolvimentista” para nos aproximarmos do futuro imaginado por Stefan Zweig em seu livro Brasil, o País do Futuro.

Paulo Kliass, especialista em políticas públicas, ressalta que o planejamento governamental, apesar de previsto na Constituição, é repudiado pelas elites e mídia. Um plano de desenvolvimento requer o abandono da política de austeridade fiscal.

Marta Skinner, professora aposentada, crê que será impossível reconquistar direitos sociais e trabalhistas, proteger a natureza e ter soberania internacional sem combater a desigualdade social.

Antonio Lacerda, do BNDES, acredita ser possível reverter a desindustrialização no país, que limita o desenvolvimento, com um ambiente macroeconômico favorável à produção e políticas de competitividade, inovação, educação e pesquisa.

Carmem Feijo, da UFF, argumenta que o resgate de políticas industriais articuladas com políticas macroeconômicas pró-crescimento é importante para sustentar o crescimento econômico e a descarbonização.

Por fim, Maria Malta e Ian Horta, da UFRJ, julgam que um projeto de desenvolvimento é pouco, pois estará sempre atado às formas constitutivas da sociedade capitalista.

► Acesse aqui o PDF do Jornal dos Economistas.

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