
VÍNCULO 1653 – A taxa de desemprego no Brasil foi de 5,8 no segundo trimestre do ano (abril, maio e junho). É o menor patamar já registrado pela série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31).
A menor taxa de desocupação pertencia a novembro de 2024, com 6,1%. No primeiro trimestre de 2025, o índice estava em 7%. Já no segundo trimestre de 2024, era 6,9%.
A pesquisa registrou aproximadamente 102,3 milhões de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em junho. Trata-se de um avanço de 1,8% em relação ao trimestre anterior.
Já em comparação com o trimestre encerrado em junho de 2024, quando o Brasil tinha 99,9 milhões de pessoas ocupadas, houve uma alta de 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas).
Informalidade – O IBGE também mede a proporção de trabalhadores informais na população ocupada. Neste caso, a taxa foi de 37,8%, o que corresponde a 38,7 milhões de pessoas.
O valor é mais baixo que o do trimestre anterior (38%) e que o mesmo período no ano passado (38,7%).
A taxa de informalidade de abril a junho de 2025 é a segunda menor já registrada, ficando atrás apenas da registrada no mesmo período em 2020: 36,6%.
Ao mesmo tempo, houve uma elevação de 2,6% no número de trabalhadores sem carteira assinada (13,5 milhões), e de 3,8% no número de trabalhadores por conta própria com CNPJ (mais 256 mil) em comparação com o trimestre anterior.
A quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também atingiu um recorde. Foram 39 milhões registrados entre abril e junho de 2025. O resultado representa uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior e 3,7% maior que o mesmo período no ano passado.
Renda – O rendimento médio mensal real habitual foi de R$ 3.477 no trimestre de abril a junho de 2025. O valor representa estabilidade anual e trimestral.
Este é o maior patamar já registrado, com crescimento de 1,1% em comparação ao período de janeiro a março desse ano. Com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 3,3%.
O IBGE também divulgou a massa de rendimento real habitual, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores. De abril a julho de 2025, atingiu R$ 351,2 bilhões. De acordo com o Instituto, o valor representa uma subida de 2,9% no trimestre e um acréscimo de R$ 9,9 bilhões.
Fontes: Poder 360 / Agência Brasil
