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Mês do Orgulho LGBTQIA+: visibilidade, respeito e dignidade para todas as idades

VÍNCULO 1645 – Junho é o Mês do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em memória da Revolta de Stonewall (1969), que marcou um ponto de virada na luta por direitos civis da população LGBTQIA+. Mais do que celebração, a data é um chamado à ação contra a violência, o preconceito e as desigualdades. A LGBTQIA+fobia, entendida como o preconceito, a hostilidade, a exclusão ou agressão contra pessoas em razão de sua identidade de gênero ou orientação sexual, ainda é uma realidade cotidiana no Brasil.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) reforça a importância de pautar o trabalho decente, a inclusão no mundo do trabalho formal, a visibilidade das pessoas LGBTQIA+ e as necessidades específicas da comunidade, em especial, diante do envelhecimento dessa população.

A principal bandeira da CUT neste mês é a promoção do trabalho decente, ou seja, empregos com direitos, segurança, dignidade e igualdade de oportunidades. “Estamos priorizando a discussão sobre a inclusão das pessoas LGBTQIA+ que estão fora do mercado formal de trabalho. Mas isso não significa apenas inserir no mercado, é garantir que sejam reconhecidas e respeitadas como pessoas LGBTQIA+ dentro dos espaços de trabalho”, destaca o secretário de Políticas LGBTQIA+ da CUT, Walmir Siqueira.

Segundo a Central, a luta, portanto, é também contra a precarização que atinge de forma desproporcional as populações já marginalizadas, como negros e negras, mulheres, jovens, pessoas com deficiência, idosos e, sendo essas pessoas da comunidade LGBTQIA+, a discriminação é dobrada.

Além da atuação institucional nos locais de trabalho, sindicatos como os de professores e professoras, profissionais da saúde e metalúrgicos estão promovendo encontros e ações de conscientização sobre diversidade e direitos LGBTQIA+ ao longo do mês. “Os bancários também vão fazer uma mesa de negociação específica sobre a diversidade”, acrescenta Walmir.

Envelhecer sendo LGBTQIA+: o duplo peso da exclusão

O tema do envelhecimento da população LGBTQIA+ ganhou centralidade neste ano, inclusive sendo o mote da Parada do Orgulho de São Paulo, a maior do mundo. A CUT reconhece a relevância e endossa a urgência do debate. “O idoso LGBT está 15 passos atrás. É discriminado pela idade e também pela orientação sexual ou identidade de gênero”, afirma o secretário de Políticas LGBTQIA+ da CUT.

Ainda que haja uma carência de dados oficiais sobre o tema, a invisibilidade das pessoas idosas LGBTQIA+ é fato e é alimentada tanto pelo etarismo (preconceito por idade) como pela estrutura familiar tradicional, que muitas vezes exclui afetivamente essas pessoas. Muitos são forçados a esconder sua identidade para poderem acessar serviços de saúde, instituições de longa permanência ou mesmo para receber cuidados em casa.

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