GIRO 14 – Em 14 de outubro, foi realizada com as Áreas de Estruturação de Projetos do BNDES uma roda de conversa sobre “Sensibilização à Diversidade”, numa iniciativa do Grupo de Afinidade LGBTQIAPN+ do BNDES, apoiado pela AFBNDES, com patrocínio dos superintendentes da ASI e da ASC.
O evento, ocorrido no Espaço Garagem, contou com falas de abertura dos superintendentes Ian Ramalho e Luciene Machado. Ambos destacaram a relevância do tema para a instituição e o fato de estar o BNDES em uma jornada de aprendizado.
A roda de conversa, conduzida pelo Grupo de Afinidade LGBTQIAPN+ do Banco, destacou a importância do respeito às diferenças e a necessidade de construção de um ambiente de trabalho mais empático, seguro e saudável para todas as pessoas que trabalham no BNDES.
Foi também discutida a recente iniciativa de adesivação dos banheiros acessíveis dos andares-tipo do Edserj como banheiros neutros e inclusivos. Cuida-se de um imperativo do direito à saúde, prejudicado pela restrição aos espaços tradicionais segmentados por gênero, no caso de algumas pessoas.
Reconheceu-se, ainda, a necessidade de um esforço coletivo no sentido de se buscar mais letramento e, por conseguinte, mais respeito, acerca da diversidade de identidade e expressão de gênero, bem como de orientação sexual, inclusive em razão da recepção de um grande número de novos empregados nos próximos meses.
A chefe do ARH/DEPARH, Laura Vidon, fez uma fala de encerramento da atividade: “Para nós da ARH é um prazer participar de encontros como este. É muito positivo ver a agenda de diversidade ganhando espaço nas conversas das Áreas. Nesta temática, o aprendizado é coletivo. Por mais que façamos letramento, leituras e busquemos conhecimento, ninguém está isento de cometer falhas no dia a dia. Nosso cérebro vem da pré-história, então, precisamos constantemente atualizar o ‘software’ do nosso ‘hardware’ cerebral, atentos e atentas à tendência natural de categorizar e rotular em milímetros de segundos (vieses inconscientes). Precisamos nos apoiar nessa jornada, com muita tranquilidade e abertura, nessa pauta civilizatória que beneficia a todos e a todas, independentemente dos marcadores sociais que nos atravessam. Ao ouvir uma piada preconceituosa, por exemplo, seja no trabalho ou em redes de amigos, podemos alertar que o conteúdo não foi adequado e provocar a reflexão. Se não souber o que dizer em alguma situação, pergunte. Conversas sinceras e abertas são a melhor forma de aprendizado. Vamos juntos e juntas nesta jornada e coloco a equipe do DEPARH à disposição para ajudar neste processo.”