
VÍNCULO 1666 – A edição de novembro do Jornal dos Economistas, publicado pelo Corecon-RJ, apresenta as discussões da COP30 no contexto mais amplo das múltiplas crises planetárias.
Gustavo Noronha, do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), provoca: “Se o capitalismo é o canibalismo organizado, um regime que consome corpos, florestas e almas em nome do lucro, talvez seja tempo de devorá-lo”.
O economista Rogerio Studart destaca que a transição para uma economia sustentável exigirá investimentos de trilhões de dólares nas próximas décadas em projetos com impacto ambiental positivo, inclusão social e dinamismo econômico.
Fernanda Feil, da UFF (Universidade Federal Fluminense), enfatiza que o anfitrião Brasil pode dar voz ao Sul Global, articular consensos e cobrar do Norte Global o aumento das ambições e recursos financeiros.
Allan Kardec Duailibe, da Gasmar (Companhia Maranhense de Gás), sugere que o Brasil apresente ao mundo na COP30 um projeto de desenvolvimento que una preservação e exploração responsável do petróleo na Margem Equatorial.
Clarice Ferraz, do Instituto Ilumina, clama por soluções coerentes e um projeto de desenvolvimento que promova uma transição energética justa e sustentável.
Carlos Eduardo Young, da UFRJ (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), afirma que a localização da COP30 na Amazônia é conveniente para a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre.
Fernanda Brozoski e Ticiana Alvares, do Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), advogam que o potencial de recursos naturais do Brasil deve ser aproveitado para a diversificação energética e produtiva e o fortalecimento do parque industrial.
Elis Braga Licks, do Cofecon (Conselho Federal de Economia), ressalta que a COP30 põe os economistas no centro do debate: “Os instrumentos que definirão a transição ecológica – precificação de carbono, incentivos a energias limpas, valoração de recursos naturais – são econômicos”.
Carlos Guedes de Guedes, do MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos), propõe um projeto estruturante com três dimensões para transformar o rural brasileiro na era pós-COP30: Agrária (fundiária), Agrícola (produtiva) e Ambiental – a busca pelo “Triplo A”.
Edmir Amanajás Celestino, da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro), avalia que a COP30 será um teste decisivo: “continuar em um curso insustentável ou reconstruir a economia global em harmonia com os limites de sustentação da vida humana no planeta”.
Carolina Pavese, da Impacta Consultoria Estratégica em Governança Global, salienta que, num contexto em que o custo da ação é menor que o da inação, é inaceitável que a inércia política e econômica perpetue riscos crescentes.
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