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A exploração de petróleo na Margem Equatorial é tema do Jornal dos Economistas

VÍNCULO 1629 – Explorar ou não explorar petróleo na Margem Equatorial, localizada no Norte do país, eis a questão debatida pelos articulistas do Jornal dos Economistas (JE), publicado pelo Corecon-RJ, em sua edição de fevereiro de 2025. Paulo Faveret, economista do BNDES, também participa do debate.

Pedro Ninô, da Agência Internacional de Energia (AIE), ressalta que o embate revela a complexidade de conciliar a descarbonização com crescimento econômico e soberania energética. “O Brasil poderia liderar na COP 30 um pacto internacional de redução de emissões e produção de petróleo”, defende.

Adilson de Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aponta que não há consenso entre os países industriais quanto ao abandono da exploração petrolífera. “O Brasil pode se tornar importador, se abandonar o potencial de novas zonas produtoras”, ressalta.

Clarice Ferraz, do Instituto Ilumina, destaca que é difícil imaginar que qualquer decisão distinta da rejeição da licença para exploração seja embasada cientificamente.

Fernanda Feil, da Universidade Federal Fluminense (UFF), joga luz sobre o problema dos ativos encalhados, reservas que não poderiam ser utilizadas e causariam prejuízos de mais de US$ 4 trilhões até 2050. “Quem compensará as perdas dos países do Sul Global?”, pergunta.

Ticiana Alvares, Francismar Ferreira e Adhemar Mineiro, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), propõem que os recursos da renda petroleira sejam canalizados para a transição energética justa, desenvolvimento regional, pesquisa, inovação e indústria.

Eduardo Sá Barreto, da UFF, afirma que, assim como não é possível haver descarbonização com a ampliação da produção dos combustíveis fósseis, não é possível mobilizar esta ampliação para erradicar a pobreza.

Luciana Ferreira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), avalia que a Margem Equatorial é uma oportunidade para a reorganização produtiva e social nos estados limítrofes. O governo deve garantir a distribuição dos benefícios e proteção ambiental.

Carlos Eduardo Young (UFRJ), Biancca Scarpeline (UFRRJ) e Paulo Faveret (BNDES) não creem que um novo ciclo de exploração de recursos naturais voltado “para fora” vá desenvolver o Amapá e Amazônia e defendem a proteção dos recursos naturais.

Maria Lúcia Falcón, Universidade Federal de Sergipe (UFS), enfatiza que a Petrobras é uma empresa de alta tecnologia comprometida com o monitoramento, medidas mitigadoras e compensatórias e ações emergenciais para a exploração na Margem Equatorial.

Allan Kardec Barros, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), lamenta que o debate no Brasil sobre a Margem Equatorial esteja ideologizado e teme que o país enfrente uma crise energética como a alemã.

Confira o PDF do Jornal dos Economistas (JE) aqui.

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