VÍNCULO 1557 – Petroleiros de várias regiões do país fizeram manifestação na quarta-feira (23), em frente ao Edifício Senado (Edisen), atual sede da diretoria da Petrobrás, no Centro do Rio, em defesa da Fundação Petrobrás de Seguridade Social (Petros).
Convocado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e outras entidades representantes dos petroleiros, o movimento teve por objetivo pressionar a empresa a pagar dívidas com o fundo de pensão, acabar com os programas de equacionamento de déficit que penalizam os trabalhadores, e aumentar a representação da categoria na diretoria da Fundação.
“O foco central do ato é pressionar a Petrobrás para que ela continue as mudanças no Conselho Deliberativo da Petros. Ainda tem pessoas indicadas que estão no conselho e não ajudam no processo de negociação com entidades sindicais a respeito do déficit da Petros. É necessária essa mudança para que a Petrobrás, que deve à Fundação em torno de R$ 20 bilhões, possa sanar esse déficit a partir de um grande acordo, principalmente com a FUP, que tem uma ação judicial desde 2001”, destacou o coordenador-geral da Federação, Deyvid Bacelar, durante a manifestação. Ele lembrou que é preciso um “acordo nos autos do processo para que possa acabar de forma definitiva o sangramento no bolso dos aposentados e pensionistas”.
A categoria defende mudanças na gestão da Petros, e reivindica que a diretoria da Fundação seja 50% eleita pelos trabalhadores, a fim de que tenham gestão sobre o que é feito no fundo de pensão, que é o segundo maior do país. Atualmente, a gestão é formada apenas por indicação.
A Petros vem sofrendo com problemas de gestão a ponto de os assistidos – aposentados e pensionistas – terem dificuldade para ter acesso à aposentadoria, além de reduzir benefícios, provocando insegurança financeira, e prejudicar o pagamento de aposentadorias por causa dos Programas de Equacionamento de Déficit (PEDs).
Fonte: FUP