VÍNCULO 1556 – O BNDES divulgou na quarta-feira (16) o desembolso de R$ 40,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, significando o aumento de 21,6% em relação ao mesmo período de 2022. O acréscimo ocorreu em todos os setores econômicos, com crescimento nominal de 11% (indústria), 17% (infraestrutura), 21% (comércio e serviços) e 54% (agropecuária). “No mesmo período, o Banco registrou lucro líquido de R$ 9,5 bilhões e lucro líquido recorrente, que exclui eventos de caráter esporádico e não permanente, de R$ 3,7 bilhões”, informou a instituição.
As aprovações de novas operações para empresas de menor porte cresceram 53% em relação ao primeiro semestre de 2022, atingindo R$ 18,9 bilhões. Com os R$ 24 bilhões em novos financiamentos a Desembolso do BNDES aumenta 22% e chega a R$ 40,6 bilhões no semestre MPMEs de outros agentes financeiros garantidos pelo BNDES FGI, o volume de apoio às empresas menores chega a aproximadamente R$ 43 bilhões, contribuindo para a pulverização do acesso ao crédito no país.
Outro destaque no semestre, segundo o Banco, foram as consultas, fase inicial dos processos operacionais do BNDES, que cresceram 151% e chegaram a R$ 126,8 bilhões, disseminadas por todos os setores econômicos. “Embora nem todas as consultas se traduzam obrigatoriamente em aprovações e desembolsos, tais volumes indicam boas perspectivas para futuros apoios do BNDES. As consultas para novos projetos de infraestrutura foram as que mais cresceram, tanto em termos de valores absolutos quanto de taxa de crescimento: R$ 74,2 bilhões e 175%, respectivamente”.
Lucro – O lucro líquido do Banco foi de R$ 9,5 bilhões no primeiro semestre de 2023. Já o lucro líquido recorrente foi de R$ 3,7 bilhões, ante R$ 6,7 bi no mesmo período de 2022. A queda no lucro líquido recorrente é explicada basicamente pelas liquidações antecipadas de dívidas junto ao Tesouro Nacional ao longo de 2022, no valor total de R$ 72 bilhões.
“O BNDES, no ano passado, devolveu R$ 72 bilhões ao Tesouro Nacional, sendo que R$ 45 bilhões foram devolvidos em novembro, sem que a gente tivesse recebido as operações que haviam lastreado esses empréstimos. Do ponto de vista financeiro, provoca um impacto em resultado”, disse Alexandre Abreu, diretor financeiro do Banco.
“Nosso esforço é para deixar de transferir recursos do BNDES na escala que foram transferidos para o Tesouro”, disse o presidente Aloizio Mercadante em entrevista após a divulgação do balanço na quarta (16).
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