
VÍNCULO 1633 – O Dieese publicou Boletim Especial em 8 de março, por ocasião do Dia Internacional da Mulher. No material, o Departamento Intersindical destaca que a mulher chefia mais domicílios no Brasil, mas segue com menos direitos e oportunidades no trabalho.
“Os bons resultados do mercado de trabalho, devido ao crescimento de 3,5% do PIB, estão expressos na criação de 1,7 milhão de empregos com carteira, na queda do desemprego e no aumento recorde da massa salarial. Apesar desse cenário positivo, as desigualdades entre mulheres e homens no mercado de trabalho permanecem inabaláveis. As mulheres continuam com as maiores taxas de desemprego, os menores salários e ainda acumulam tarefas domésticas, incluindo atividades relacionadas aos cuidados de outras pessoas, atribuição que muitas ainda realizam além dos limites dos próprios lares, como trabalho remunerado”, sustenta o Dieese.
Ao mesmo tempo, desde 2022, as mulheres passaram à frente dos homens na chefia dos lares brasileiros, tornando-se responsáveis por 52% dos domicílios: “Nos lares monoparentais, aqueles onde apenas um adulto vive com os filhos, sem a presença de um cônjuge, a chefia feminina chegava a 92%”.
O Boletim Especial traz alguns dados gerais sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho, usando dados do 3º trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PnadC-IBGE). Também com base na PnadC, apresenta uma comparação de horas gastas com afazeres domésticos por homens e mulheres e, a partir de dados do Sistema Mediador, traz uma seleção de cláusulas de gênero negociadas por representantes dos trabalhadores e das empresas em 2023.
Acesse aqui o Boletim do Dieese.