
VÍNCULO 1663 – Beatriz Milhazes, um dos maiores nomes da arte contemporânea brasileira, inaugurou em setembro a exposição “Pinturas Nômades”, na Casa Roberto Marinho. A mostra revela, pela primeira vez no país, uma retrospectiva das intervenções arquitetônicas criadas por Milhazes em instituições culturais da Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia.
Entre os destaques da mostra estão projetos realizados na Ópera de Viena, na Tate Modern (Londres), na loja Selfridges (Manchester), no metrô de Londres, na Fundação Cartier (Paris), no Museu de Arte Contemporânea de Tóquio, no Long Museum (Xangai) e na Fundação Gulbenkian (Lisboa). Também estão representadas intervenções permanentes, como no Hospital Presbiteriano de Nova Iorque e na Art House da Ilha de Inujima, no Japão.
A mostra também destaca a pintura como eixo central do trabalho de Milhazes, com obras como Mocotó (2007), A Mosca (2010/2012) e Lampião (2013/2014), além de apresentar o projeto criado pela artista para a 60ª Bienal de Veneza (2024). Também estão expostas as obras O céu, as estrelas e o bailado (2023), Meia-noite, Meio-dia (2023), além da tapeçaria inédita Dance in Yellow (2020), acompanhadas por uma mesa com tecidos do acervo pessoal da artista.
Uma sala é dedicada a 11 gravuras, técnica que, segundo Beatriz, se aproxima plasticamente do resultado de seus murais e painéis, estabelecendo uma ponte entre a arte gráfica e sua produção arquitetônica.
