VÍNCULO 1609 – O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica é celebrado hoje, quinta-feira (29). No calendário da diversidade, agosto é o Mês da Visibilidade Lésbica. “A data foi criada com o objetivo de celebrar e visibilizar a existência de mulheres que amam mulheres, como forma de reforçar a luta por igualdade, direitos e inclusão e para enfrentar a lesbofobia e outros preconceitos estruturais que são causa de inúmeras violências contra mulheres lésbicas”, destaca a Comissão de Afinidade LGBTQIAPN+, formada por empregados do BNDES e apoiada pela AFBNDES.
Também foi celebrado este mês o Dia Nacional do Orgulho Lésbico, em 19 de agosto. Esta data foi definida após protestos organizados por Rosely Roth, ativista LGBTQIA+, em frente ao Ferro’s Bar, na capital paulista, em 19 de agosto de 1983. O episódio ficou marcado como o “Stonewall brasileiro”. O dia 19 foi escolhido após a morte de Rosely, como forma de lembrar a constante luta da ativista.
► Leia mais no espaço dedicado à Comissão de Afinidade LGBTQIAPN+, no site da AFBNDES.
Acordo de cooperação entre Ministério das Mulheres e MDHC foca nos direitos das mulheres LBTI
Na última terça-feira (27), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, assinaram Acordo de Cooperação Técnica que tem como objetivo contribuir para a efetivação e qualificação das políticas públicas de promoção e defesa dos direitos das mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e intersexo (LBTI). Trata-se de uma iniciativa inédita do governo que buscará o fortalecimento da rede de atendimento, o aprimoramento do fluxo de denúncias e a troca de conhecimentos para garantia de direitos e de acesso à justiça, à saúde, à educação e à assistência social.
A parceria entre o Ministério das Mulheres e o MDHC prevê:
– A atualização de protocolos de acompanhamento e monitoramento de denúncias pelos canais do Ligue 180, Disque 100, Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos e Ouvidoria-Geral do Ministério das Mulheres;
– Criação de protocolos e normas técnicas de promoção e defesa de direitos das mulheres LBTI;
– Intercâmbio de dados e informações sobre boas práticas e experiências;
– Produção de evidências a serem disponibilizadas para os órgãos públicos, orientando as tomadas de decisão e a elaboração de políticas públicas;
– Realização de formações e produção de materiais informativos.
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