
VÍNCULO 1633 – Com base no compromisso com a Economia solidária no Brasil, a CUT, em parceria com a Associação de Mulheres da Economia Solidária e Feminista (AMESOL), promoverá, no dia 17 de março, o debate “Mulheres e Economia Solidária: Caminhos para uma Sociedade Mais Justa e Igualitária”.
O encontro pretende estimular o intercâmbio de experiências entre as trabalhadoras, além da construção de propostas coletivas e o fortalecimento do diálogo com o movimento sindical, reforçando o papel da economia solidária como ferramenta de transformação social.
Para Amanda Corcino, Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, o debate é fundamental para a organização das trabalhadoras num mercado de trabalho cada dia mais precarizado. “A intenção é promover outro modelo econômico focado no desenvolvimento social, na cooperação e na solidariedade. Com um mercado de trabalho cada dia mais precarizado, a economia solidária se apresenta como uma alternativa para as mulheres que querem empreender e, ao mesmo tempo, ajudar sua comunidade”, pontua a dirigente.
Já Admirson Medeiros Ferro Jr., o Greg, secretário nacional de Economia Solidária da CUT, explica que as mulheres lideram a maioria dos empreendimentos da economia solidária. E isso não é por acaso, ele diz.
O dirigente explica que, de um lado, há a necessidade econômica, do outro, a desigualdade de gênero no mercado de trabalho com salários mais baixos, maior exposição a diferentes tipos de assédio e, em demissões coletivas, elas costumam ser as primeiras a perder o emprego. Diante desse cenário, muitas acabam na informalidade. Porém, ele prossegue, “quando descobrem que podem se organizar de forma cooperativa, autogestionária, democrática e sustentável – e que isso, além de tudo, funciona economicamente — elas se encantam e fazem da economia solidária um caminho para transformar suas vidas”, afirma.
Programação
O debate tem início na segunda-feira, 17 de março, às 14h. Entre as convidadas estão Helena Singer, socióloga e líder de estratégia de juventude para a América Latina da Ashoka; Bia Schwenck, pesquisadora do Instituto Paul Singer; Amanda Corcino, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Brasil; e Márcia Viana, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP.
O debate pode ser acompanhado pelo YouTube.