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CUT repudia nova alta da taxa de juros

VÍNCULO 1634 – A Central Única dos Trabalhadores (CUT) publicou nota na terça-feira (19) se manifestando contrariamente ao aumento da taxa Selic em 1 ponto percentual. A taxa básica de juros foi a 14,25% ao ano por decisão do Banco Central.

Em comunicado, o Copom (Comitê de Política Monetária) afirmou que as incertezas externas, principalmente pela política comercial do país, suscitam dúvidas sobre a postura do Federal Reserve(Fed, Banco Central norte-americano). Em relação ao Brasil, o texto informa que a economia brasileira está aquecida, apesar de sinais de moderação no crescimento. Em relação às próximas reuniões, o Copom informou que elevará a Selic “em menor magnitude” na reunião de maio e não deixou claro o que acontecerá posteriormente.

Para a CUT, “este novo aumento da taxa Selic atende aos interesses única e exclusivamente dos banqueiros, agiotas e rentistas que apostam diariamente no crescimento da dívida pública e das taxas de juros, para que possam acumular lucros recordes às custas do endividamento das famílias e da estagnação da economia real”.

“As sistemáticas elevações da taxa Selic resultam em maior aumento do custo do serviço da dívida pública, pressionando as contas do governo federal e limitando seu espaço fiscal para investimentos em infraestrutura e políticas sociais. Além disso, desestimula o investimento produtivo e canaliza os capitais nacionais e estrangeiros para a especulação financeira, impactando negativamente a geração de emprego, trabalho decente, renda e poder de compra, em especial de alimentos”, destacou a Central.

Confira a íntegra da nota da CUT

“A Central Única dos Trabalhadores (CUT) manifesta seu repúdio à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) por mais uma elevação da taxa básica de juros (taxa Selic) de 13,25% para 14,25% e com a decisão do Banco Central de levá-la a 15% até o fim do ano, em um país onde já se pratica a maior taxa de juros do mundo. A CUT segue em campanha permanente pela redução da taxa de juros realizando atos de protesto em todo o Brasil por considerar esse aumento danoso para o país e para a classe trabalhadora, na medida que a ameaça inflacionária tem mais a ver com a volatilidade da economia mundial, com as frequentes altas nos preços dos combustíveis, com a forte especulação no mercado de commodities e com a volatilidade cambial, do que com o excesso de demanda, decorrente da elevação do consumo.

“Este novo aumento da taxa Selic atende aos interesses única e exclusivamente dos banqueiros, agiotas e rentistas que apostam diariamente no crescimento da dívida pública e das taxas de juros, para que possam acumular lucros recordes às custas do endividamento das famílias e da estagnação da economia real. Soma-se às demais iniciativas que querem neutralizar os avanços do governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, prejudicando a classe trabalhadora e impedindo o desenvolvimento do país.

“As sistemáticas elevações da taxa Selic resultam em maior aumento do custo do serviço da dívida pública, pressionando as contas do governo federal e limitando seu espaço fiscal para investimentos em infraestrutura e políticas sociais. Além disso, desestimula o investimento produtivo e canaliza os capitais nacionais e estrangeiros para a especulação financeira, impactando negativamente a geração de emprego, trabalho decente, renda e poder de compra, em especial de alimentos. Aumentar os juros em um cenário de inflação de oferta pode desacelerar ainda mais a economia, reduzindo o consumo e o investimento sem resolver a causa raiz da inflação.

“É necessário e urgente dar um basta na elevação da taxa Selic, iniciando gradualmente a sua redução, retomando com força o armazenamento de estoques reguladores, para enfrentar as sazonalidades e fazer frente às manobras de especuladores em sua incessante e insana busca por lucratividade e maiores dividendos, em prejuízo dos que mais precisam. O Banco Central e o governo federal devem priorizar o combate às causas reais da inflação, em diálogo com a sociedade e os movimentos sociais.

“A luta por uma economia justa e inclusiva continua. A CUT e suas entidades filiadas seguirão em campanha permanente pela redução da taxa de juros e pelo fim da autonomia do Banco Central. Seguiremos vigilantes e mobilizadas em defesa dos direitos da classe trabalhadora e por um projeto de desenvolvimento que garanta emprego, renda, comida e dignidade para todos e todas. 

“Se é importante para o povo brasileiro, é uma luta da CUT.

19 de março de 2025.

Direção Executiva Nacional da CUT”.

Associação dos
Funcionários do BNDES

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