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Riqueza dos bilionários não para de crescer. As custas de quem?

VÍNCULO 1627 – Em 2024, a riqueza total dos bilionários aumentou em US$ 2 trilhões, com a criação de 204 novos bilionários. Isso representa uma média de quase quatro novos bilionários por semana.

A riqueza total dos bilionários cresceu três vezes mais rápido em 2024 do que em 2023.

A riqueza de cada um dos dez homens mais ricos do mundo cresceu, em média, quase US$ 100 milhões por dia em 2024.

60% provêm de herança, favoritismo e corrupção ou poder de monopólio. Em 2023, pela primeira vez, mais bilionários foram criados por herança do que por empreendedorismo.

Enquanto isso, de acordo com o Banco Mundial, o número de pessoas que vivem na pobreza praticamente não mudou desde 1990.

Esses são alguns dados do Relatório “As custas de quem? – A origem da riqueza e a construção da injustiça no colonialismo”, lançado pela Oxfam Brasil por ocasião do Fórum Econômico de Davos 2025.

A Osfam é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos e independente, criada em 2014 para a construção de um Brasil com mais justiça e menos desigualdades.

“O relatório merece ser lido com muita atenção. Traz informações que mostram que o colonialismo imposto pelo Norte Global ao Sul Global permanece nos dias atuais. A apropriação da riqueza pelos mais ricos continua, e gera concentração de renda, a perpetuação da pobreza da maioria da população mundial e uma camada de poucos super-ricos e privilegiados”, diz o secretário geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gustavo Tabatinga.

Segundo o relatório, a riqueza extrema dos bilionários não é proveniente do talento e do trabalho (meritocracia), como é defendido pelos próprios bilionários e reforçado pelos ‘coaches’ e pela mídia. Ela não foi conquistada “por mérito”.

Um trecho do documento da Oxfam ressalta que a riqueza extrema desta “nova oligarquia” tem origem na herança, no favoritismo, na corrupção ou no poder de monopólio. Segundo a organização, todos os bilionários do mundo com menos de 30 anos herdaram sua riqueza e 36% da riqueza dos bilionários é derivada de herança. Ao somarmos os valores provenientes de privilégios e do monopólio do poder à herança, chegaremos a 60% do total da riqueza dos bilionários.

“E o mais grave é que a maior parte dessa transferência geracional de recursos não é tributada, pois dois terços dos países não tributam a herança para descendentes diretos”, destaca Gustavo Tabatinga.

Em Davos, a Oxfam apela aos governos que taxem os mais ricos para reduzir a desigualdade, acabar com a riqueza extrema e desmontar a nova aristocracia.

Para acessar o Relatório da Oxfan, clique aqui.

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