
VÍNCULO 1614 – Um mundo marcado por guerras, disputas por hegemonia, polarizações políticas, genocídio, ameaça à soberania, busca de domínio tecnológico e sanções econômicas é a temática do Jornal dos Economistas, publicado pelo Corecon-RJ, em sua edição de outubro.
Rubens Sawaya, da PUC-SP, destaca que o eixo norte-atlântico, formado pelos EUA e pela Europa, reage à ameaça à sua hegemonia, imposta pela China, com a alternativa que sempre usou: a guerra.
Venâncio de Oliveira, da Unam, aponta que a América Latina vivencia tempos instáveis, com um acirramento político e econômico entre governos progressistas e o conservadorismo ultraliberal neofascista.
Michel Gherman, da UFRJ, e Carla Albala Habif, da PUC-Rio, analisam a trágica situação que envolve Israel e Palestina. “A única solução para uma saída pacífica está nas mãos das sociedades civis”, diz.
Gilberto Maringoni, da UFABC, acredita que, na Venezuela, defender a soberania implica passar por cima de resultados eleitorais; e defender a democracia eleitoral hoje significa triturar o país, com a supremacia de uma extrema direita disposta a tudo.
Rita Coitinho, da UFSC, afirma que Milei se apresenta como um soldado dos EUA, mas não é capaz de encontrar alternativas à China no tocante ao comércio e investimentos.
Carlos Eduardo Martins, da UFRJ, escreve sobre a tensão em Taiwan. Uma eventual reintegração de Taipé a Pequim pode desequilibrar o poder tecnológico mundial na direção da China.
Luiza Peruffo, da Ufrgs, explica como funcionam as sanções econômicas. Os EUA não conseguiram isolar a Rússia com suas sanções, que só beneficiam a China.
Demian Castro, da UFPR, defende que a eleição nos EUA é a mais importante neste quarto de século para uma possível reinvenção da sociedade norte-americana, impactada pela desindustrialização e destruição do mundo do trabalho organizado.
Fabricio Pontin, da Unilasalle, e Tatiana Vargas-Maia, da Ufrgs, entendem que a eleição nos EUA representa o ápice do processo de polarização política, com reflexos mundiais, até nos pleitos municipais no Brasil. Segundo eles, a polarização compensa.
Ellen Tristão, da UFVJM, ressalta as diferenças entre Kamala e Trump. Apoiar Kamala significa se posicionar contra a ideologia neofascista.
Na edição também há artigo do economista Hugo Corrêa, da UFF – o terceiro da série “Atualizando o debate sobre dependência econômica”.
Para acessar o PDF do JE, clique aqui.